Porque falham as nações?

Retirei este titulo do livro de dois conceituados economistas e investigadores; Darom Acemoglu e James A Robinsom. “Porque falham as Nações” é um dos problemas das ciências socias que mais têm intrigado os grandes pensadores durante séculos. Porque é que umas nações são ricas e outras pobres? Porque existe um fosso tão grande na saude e na doença, na fome ou nos alimentos? Os autores desenvolvem uma teoria procurando dar uma resposta muito interessante e compreensível. Uma peça notável para os amantes da história, da ciência politica e económica.

Numa abordagem um pouco simplista, pode-se concluir da sua leitura que não é a situação geográfica, a cultura ou a crença religiosa dos nossos antepassados que determinam o destino económico de um país, mas as instituições, politicas e económicas e judiciais criadas pelos homens. E, para provarem essa teoria, eles apresentam historias de sucesso e de tragédias de várias nações desde a idade média até aos nossos dias. Conclui-se assim, que os países que ao longo da sua história, criaram instituições politicas e jurídicas débeis e economias extrativas, permanecem na pobreza. Por outro lado, aqueles países que criaram instituições politicas e jurídicas fortes e economias inclusivas apresentam rácios de riqueza incomparavelmente melhores.

Economia extrativas e inclusivas. Qual a diferença entre elas? Estão ou não relacionadas com a realidade que se viveu e vive em Portugal nestes 47 anos de democracia?

Porque tivemos já três resgates financeiros desde o 25 de abril de 1974 até aos nossos dias e caminhamos desgraçadamente para o quarto resgate? Porque de forma preocupante, na última década, passamos a ser o penúltimo país mais pobre da Europa?

Estas e muitas outras perguntas podíamos fazer às quais vou tentar dar uma resposta.

Continua…

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